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Barbarize com bom senso no jet ski

Deslizar sobre as águas em alta velocidade é sem dúvida uma atividade bastante divertida e vibrante, as motos náuticas, também conhecidas como jet-skis são poderosas máquinas que podem transformar toda diversão em pesadelo se alguns cuidados forem deixados de lado.

 

De acordo com a National Transportation Safety Board, uma organização independente nos EUA, criada em 1967, e responsável pela investigação de acidentes de aviação, autoestradas, marinha, entre outros, as causas mais comuns de acidentes com jet-skis são a velocidade excessiva, a desatenção e imprudência dos pilotos e o consumo de álcool.

 

Recentemente outro aspecto sobre acidentes com jet-skis que vem sendo discutidos é a relação de potência X peso, que nos últimos anos se tornaram ainda mais leves e potentes incrementando ainda mais emoção e os riscos envolvidos nessa experiência náutica. O risco pode passar desapercebido, mas quando se faz um comparativo com as motos de asfalto se nota a profundidade dessa questão que aborda a relação entre potência x peso dos jet-skis.

 

Vejamos um exemplo: normalmente quem não sabe andar de moto, não começará pilotando uma de 1500 cilindradas. Mas quando falamos de jet-skis isso é uma prática frequente. Um garoto franzino de 55 kg montado num brinquedo de 370 kg a uma velocidade de 70 km/h está no controle de uma quantidade incrível de energia – que se não forem tomadas as devidas precauções poderá se tornar uma catástrofe.

 

Por isso, pensamos em algumas dicas para minimizar os riscos sem deixar a experiência menos excitante:

 

1. Não navegue antes do nascer ou depois do pôr do sol.

Apesar de ser uma exigência da marinha, muitos praticantes negligenciam a regra e se lançam ao mar mesmo com a baixa visibilidade, o que pode representar um perigo, já que o contato visual com o caminho é fundamental para a segurança do passeio.

 

2. Respeite o cordão de segurança

 

Colete salva vidas e o cordão de segurança são itens essenciais quando se fala em segurança na pilotagem, um ponto que vale destaque é onde conectar o cordão. Tim Brereton, imediato a bordo de um superyacht nos EUA, aconselha conectar o cordão sempre no próprio colete. “Em um eventual acidente em alta velocidade, caso o cordão esteja preso ao pulso ele poderá escapar e o jet-ski continuará em movimento sem o piloto, o que não aconteceria caso estivesse preso ao colete”, ressaltou Tim, em entrevista a equipe Bnboats.

 

3. Antecipe os seus movimentos

 

 É comum o piloto se “emocionar” e acelerar fundo em linha reta quando pega um dia de mar calmo. O problema é que no percurso se esquece que precisa voltar e quando se dá conta disso, vira rápido demais ou desacelera bruscamente, em ambas as situações o “tchibum” não programado pode ser o desfecho. Tenha sempre um itinerário mental, busque por boias, poitas e balizas para servir de referência no seu caminho e mantenha sempre uma distância segura para realizar a manobra assim como de outras embarcações.

 

4. Conheça o seu limite

 

Duas práticas precisam ser evitadas, a primeira é a de acelerar a uma velocidade em que não se sinta confiante, pois isso é o ensaio do acidente, e a segunda, é que com medo o piloto tende a agarrar o acelerador na posição aberta dando ainda mais velocidade ao jet-ski, transformando-o num míssil desgovernado.

 

5. Não de “chuveiradas” em ninguém

 

Colocar o jet-ski na rota de colisão de um cidadão para manobrar quando já estiver bem próximo só para o infeliz receber respingos de água salgada colocando as suas vidas em risco. Depois de tomar conhecimento dessas dicas, agora é botar o jet na água e “meter bronca”.

 

Equipe Bnboats

Publicado em: 29/03/24